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Como se faz um diagnóstico de AVC?

O diagnóstico atempado de um AVC é essencial para o sucesso do tratamento. Mas, afinal, como é feito o diagnóstico?

Quanto mais atempado for o diagnóstico de AVC, melhor é o prognóstico. Identificar os primeiros sinais de um acidente vascular cerebral é fundamental para um diagnóstico precoce e um tratamento bem sucedido.

O que é um AVC?

Um acidente vascular cerebral, vulgarmente abreviado de AVC, é um problema cardiovascular importante. E que pode resultar quer de uma obstrução numa artéria do cérebro, quer de uma hemorragia cerebral. Tanto a obstrução da artéria (provocada por um trombo), como a hemorragia, vão provocar uma lesão numa determinada zona do cérebro. Isto porque esta deixa de receber oxigénio e nutrientes. As lesões neurológicas (ou cerebrais) podem ser permanentes se não houver uma intervenção atempada.

 

Sinais e sintomas do AVC

 

Identificar os sinais e sintomas de um AVC é elementar! A American Heart Association (AHA) relembra a sigla F.A.S.T. (que significa rápido em inglês) para nos ajudar a decorar os principais sintomas:

 

  • F de «Facial dropping», em português «queda da face».

 

Para confirmar este sintoma, normalmente é pedido à pessoa para sorrir. Caso apenas um lado da cara seja capaz de o fazer, estamos perante um dos sintomas de AVC.

 

  • A de «Arm weakness», que significa «fraqueza do braço».

 

Neste caso, pedimos à pessoa para esticar os 2 braços. Numa suspeita de AVC, um dos braços vai cair gradualmente.

 

  • S de «Speech difficulties», termo em inglês para «dificuldade no discurso».

 

O AVC pode afetar a nossa capacidade de falar, causando um discurso pouco percetível, ou até perda de capacidade de falar. Assim sendo, peça à pessoa para repetir uma frase simples.

 

  • T de «Time», ou, em português, «É hora!».

 

Em neurologia costuma dizer-se que «tempo é cérebro», enfatizando a importância de um rápido diagnóstico no AVC. Desta forma, o início do tratamento é mais rápido e maior a probabilidade de uma boa recuperação. Como tal, na presença de uma suspeita de AVC, é fundamental que ligue de imediato para o 112.

Como se faz o diagnóstico de AVC?

O diagnóstico de AVC faz-se através de exames de imagem do cérebro, nomeadamente a Tomografia Computadorizada (TC) do crânio (vulgarmente conhecida como TAC). Através deste exame, não só podemos confirmar a presença de um AVC, como também distinguir entre AVC isquémico (ou seja, provocado pela presença de um trombo ou obstrução de artérias do cérebro) e AVC hemorrágico (causado por uma hemorragia cerebral).

 

Esta distinção entre AVC isquémico e hemorrágico é fundamental para a escolha de tratamento. O tratamento do AVC isquémico varia entre:

 

  • trombólise (destruição química do trombo através de medicamentos)
  • trombectomia (destruição mecânica do trombo através da utilização de um stent)
  • controlo da pressão arterial e uso de aspirina.

 

No AVC hemorrágico, o tratamento é mais limitado, passando pelo controlo da pressão arterial e, eventualmente, cirurgia em casos específicos.

 

A eficácia do tratamento está igualmente dependente do tempo entre o início dos sintomas e o início da terapêutica. Daí a importância de obter ajuda hospitalar rápido, para que o diagnóstico seja o mais precoce possível. E, assim, seja iniciado rapidamente o tratamento adequado. Como o diagnóstico está dependente da realização de TC de crânio, ao chamar o 112, será automaticamente encaminhado para um hospital com acesso a este exame.

 

Por isso, não se esqueça: seja F.A.S.T.! Em suspeita de AVC, chame o 112.

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Hábitos que podem ajudar a prevenir o AVC

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