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Problemas de coração provocam falta de ar?

Os sistemas cardiovascular e respiratório estão ligados. A falta de ar, além de associada a problemas pulmonares, também pode ser um sintoma do coração. Hoje vamos descobrir porquê.

A falta de ar, também chamada de dispneia, diz respeito ao aumento do esforço respiratório. Além de ser um sintoma de doenças respiratórias, é também um importante sintoma de doenças do coração.

Porque ocorre a falta de ar?

A falta de ar surge quando existe uma instabilidade no aparelho respiratório. O centro respiratório cerebral comanda a respiração que depende da «bomba ventilatória», ou seja, um sistema constituído por:

 

  • músculos respiratórios
  • nervos periféricos (que enviam sinais para o cérebro)
  • caixa torácica
  • pleura (camada que envolve os pulmões e permite que o ar entre no tórax)
  • vias aéreas

 

Este equilíbrio pode ser interrompido por diversos motivos, que normalmente são dividos entre causas:

 

  • Pulmonares;
  • Cardíacas;
  • Metabólicas;
  • Psiquiátricas;
  • Outras condições como: gravidez, obesidade, anemia, etc.

 

Causas cardíacas de falta de ar

 

Hoje iremos focar-nos sobre como o coração pode provocar falta de ar. Na verdade, a dispneia que decorre de problemas cardíacos advém da congestão pulmonar provocada pela insuficiência ventricular esquerda, ou seja, a insuficiência cardíaca.

 

O coração, quando não é eficaz, pode causar um diminuição do débito cardíaco e aumento da pressão venosa pulmonar, que provoca falta de ar, inchaço nos membros inferiores ou acumulação de líquido abdominal, em casos mais graves.

 

Tipos de dispneia

 

A dispneia, principalmente a dispneia cardíaca, pode dividir-se em 3 tipos diferentes:

Dispneia de esforço

Como o nome indica, é a dispneia relacionada com o esforço. A New York Heart Association tem uma escala, chamada de Escala Funcional, que classifica o indivíduo com insuficiência cardíaca em classes, conforme a sua tolerância e sintomatologia ao esforço físico. As classes dividem-se em:

 

  • I: ausência de dispneia durante as atividades normais da vida diária;
  • II: sintomas provocados pelas atividades normais da vida diária (ex.: varrer a casa);
  • III: sintomas provocados por atividades menos intensas que as cotidianas (exemplo: tomar banho);
  • IV: sintomas em repouso.

 

Dispneia de decúbito

Ocorre na posição deitada, também chamada de ortopneia. Ocorre nas fases mais avançadas da insuficiência cardíaca e obriga a pessoa a elevar ligeiramente o tórax para conseguir dormir, recorrendo a almofadas.

 

Dispneia paroxística noturna

Esta também ocorre na posição deitada. No entanto, ao contrário da anterior, a pessoa é acordada pela sensação de falta de ar após já ter dormido algumas horas. Pode ocorrer também na insuficiência cardíaca e em casos de doença aguda, como o edema agudo do pulmão. Neste, o pulmão sofre uma grave congestão, provocando uma insuficiência respiratória grave. Além da dispneia, pode ser acompanhado de tosse com sangue, palidez, suor excesso e cianose. É consequente de problemas cardiovasculares como enfarte agudo do miocárdio, distúrbios das válvulas cardíacas ou arritmias. O edema agudo do pulmão é uma emergência médica, pelo que é essencial assistência imediata!

O que devemos fazer?

O tratamento da dispneia ou falta de ar passa por tratarmos o distúrbio que a está a causar. Se tem falta de ar com frequência, é importante ir ao seu médico para que o avalie. Se for acompanhado de inchaço das pernas ou fadiga generalizada, pode até ser do coração!

 

O seu médico irá auscultá-lo, avaliá-lo fisicamente e pedir exames complementares de diagnóstico, como radiografia do tórax e ecocardiograma. Depois de feito o diagnóstico, o tratamento será dirigido à causa.

 

Não atrase a sua ida ao médico!

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