Explicador: Fibrilhação auricular à lupa
Olhar para a fibrilhação auricular à lupa requer sabermos o que é, os seus sintomas e causas, como a diagnosticar e tratar. E, claro, a ajuda de um especialista em cardiologia, o Dr. Milan Satendra para nos explicar tudo isso.
Hoje, olhamos para a fibrilhação auricular à lupa. Voltamos, por isso, a um tema muito premente, no universo das doenças cardiovasculares. O tipo de arritmia mais frequente, presente em 10% das pessoas com mais de 70 anos.
Para isso, contamos com a ajuda do Dr. Milan Satendra, cardiologista, que nos traz uma visão global da doença, mas também alguns detalhes que vale muito a pena termos em conta para a sua prevenção, diagnóstico e, se necessário, tratamento.
A fibrilhação auricular à lupa
Neste tipo de arritmia, os batimentos cardíacos, irregulares, andam entre os 80 a 160 por minuto. Mas, numa pessoa normal, rondam os 60 a 100 (em repouso). Ou seja, mais batimentos. E de forma mais irregular.
Sintomas mais frequentes
Dos sintomas que mais vezes os doentes manifestam, podemos destacar:
- Palpitações (a sensação de um peixe a bater a barbatana no peito).
- Cansaço ou fraqueza.
- Sensação de desmaio (ou desmaio efetivo).
- Falta de ar. Ou dor no peito.
Como se diagnostica a fibrilhação auricular?
É sempre o médico que faz o diagnóstico. Pode suspeitar da doença se perceber um pulso irregular. Ou quando na auscultação ouve batimentos anómalos. No entanto, para se ter a certeza, é necessário realizar-se um de dois:
- Eletrocardiograma (ECG) de 12 derivações.
- Eletrocardiograma holter de 24 h.
Causas e Fatores de Risco
As causas da fibrilhação auricular confundem-se com os seus fatores de risco. Por exemplo:
- Idade avançada, proporcional ao seu aumento.
- Outras doenças cardiovasculares (hipertensão, por exemplo).
- Obesidade.
- Diabetes e problemas da tiróide.
- Excesso de consumo de álcool.
O tratamento da fibrilhação auricular à lupa
Ao tratar, é preciso ter 2 coisas em conta: primeiro, controlar os sintomas. Isso implica o controlo da frequência cardíaca propriamente dita. Depois, é necessário prevenir eventos tromboembólicos. Mas o que são estes? Coágulos, pois claro, que se formam pelo facto do coração não estar a bombear sangue de forma tão eficiente. Daqui ao acidente vascular cerebral (vulgo AVC) pode ser rápido.
Muito importante: consulte o seu médico regularmente. Manter a pressão (tensão) arterial controlada é fundamental. E, entretanto, adotar um estilo de vida mais saudável!
Portanto, para mais informações sobre fibrilhação auricular junte-se à nossa comunidade Cardio 365º!