Pub
Pub
artigo
imprimir

Como se faz a cessação tabágica

Fumar prejudica gravemente a saúde de todas as pessoas. Neste artigo vamos perceber o que é a cessação tabágica e que tipos de apoio pode ter se desejar deixar de fumar.

Patrocinado por

Cada vez mais se sabe que fumar tem inúmeras desvantagens e perigos. Deixar de fumar é a melhor decisão que uma pessoa fumadora pode tomar para melhorar a sua saúde e a dos que a rodeiam. Neste aspeto, a expressão cessação tabágica encaixa-se na perfeição e, ao contrário do que se possa pensar, não tem de ser um processo pelo qual a pessoa passa sozinha.

A importância da cessação tabágica

O risco de muitas das doenças associadas ao tabaco aumenta com os anos de consumo. Assim, para evitar essas doenças é necessário parar de fumar o mais cedo possível.

 

A cessação tabágica tem benefícios imediatos e a médio e a longo prazo, não só para a pessoa que fuma, mas também para quem convive com ela. Além disso, está diretamente relacionada com a redução de inúmeros tipos de cancro, redução do risco de doenças cardíacas e respiratórias e redução da infertilidade.

E porque não ir a uma consulta de cessação tabágica?

Levar a motivação certa para a consulta

 

O consumo de cigarros e a cessação tabágica são processos influenciados por fatores sociais, ambientais, psicológicos e biológicos que estão relacionados entre si. E conhecer estas relações complexas pode ajudar a perceber a dificuldade que muitos fumadores têm em deixar de fumar. Além disso, a cessação tabágica é um processo dinâmico, que passa por diferentes níveis.

 

O grau de motivação para deixar de fumar define o estádio de mudança na cessação tabágica. É importante saber se o fumador:

 

  • Pretende deixar de fumar nos próximos 6 meses;
  • Pensa deixar de fumar no próximo mês;
  • Tentou deixar de fumar no último ano.

 

Adaptar a intervenção à etapa em que o fumador se encontra, pode simplificar e acelerar o processo de cessação tabágica.

 

Tipo de intervenções importantes

 

A dependência do tabaco é uma doença crónica, que requer intervenções repetidas. Além disso, através da consulta, os profissionais de saúde podem dar aconselhamento e tratamento apropriado a cada caso. Os métodos mais eficazes para a cessação tabágica combinam aconselhamento e suporte comportamental com farmacoterapia.

 

Distinguem-se 3 tipos de intervenções na cessação tabágica: a intervenção breve, a intervenção mínima e a intervenção intensiva.

 

Os 5 passos principais de intervenção breve (5 As) são:

 

  • Abordar e perguntar aos fumadores sobre os seus hábitos tabágicos
  • Aconselhar sobre a importância de deixar de fumar e dos riscos do tabaco
  • Avaliar se está motivado para parar de fumar
  • Ajudar a marcar a data para parar
  • Acompanhar através da marcação de consultas

 

Mas as consultas são mesmo importantes?

 

As consultas de cessação tabágica são feitas por profissionais treinados e destinam-se, sobretudo, a fumadores motivados, com elevada dependência da nicotina. Além disso, podemos também falar de pessoas que falharam em tentativas anteriores, com sintomas de privação significativos nessas tentativas. Podem ainda ser pessoas que começaram a fumar antes dos 17 anos, que têm história de alcoolismo ou outras dependências ou que apresentam baixa confiança nas suas capacidades.

 

As consultas de cessação tabágica são especializadas, multidisciplinares, que aplicam uma série de técnicas de intervenção. Ou seja, podem combinar aconselhamento e apoio comportamental e psicológico, com tratamento farmacológico e plano personalizado de seguimento.

 

Para além da caracterização da história tabágica, são ainda usados diversos testes, ferramentas e marcadores biológicos para avaliar os níveis de:

 

  • Dependência
  • Motivação
  • Depressão e ansiedade
  • Monóxido de carbono no ar expirado

 

Por último, o seguimento com consultas de acompanhamento regulares é crucial para prevenir as recaídas.

artigo

8 perguntas sobre o tabagismo frequentes

Medidas preventivas

 

O tabaco é a principal causa de morte prevenível ao nível mundial. A Organização Mundial de Saúde (OMS) define 6 medidas preventivas essenciais para reverter a epidemia do tabaco:

 

  • Vigiar o consumo de tabaco e as políticas de prevenção
  • Proteger as pessoas do fumo passivo de tabaco
  • Oferecer ajuda para deixar de fumar
  • Advertir sobre os perigos do tabaco
  • Fazer cumprir a proibição de toda a publicidade, promoção e patrocínio do tabaco
  • Aumentar os impostos sobre o tabaco

 

Graças a estas medidas, mesmo os países de baixos recursos, podem dar grandes passos para combater a epidemia do tabaco e cumprir os compromissos assumidos com a OMS. Se pensa deixar de fumar ou conhece quem esteja a pensar em dar esse passo, considere a consulta de cessação tabágica. Afinal, um apoio personalizado pode só aquilo de que precisa para dar um passo certo rumo a uma vida sem tabaco e com mais saúde.

 

Por fim, junte-se à comunidade Cardio 365º!

artigo
imprimir
anterior seguinte