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5 mitos sobre hipertensão

A hipertensão é um problema de saúde que afeta muitas pessoas em todo o mundo. Por isso, não há espaço para dúvidas… nem para mitos sobre hipertensão. Confira se a verdade ou o mito!

Na Europa estima-se que a hipertensão arterial afete cerca de 35-40% da população. Em Portugal estima-se que a prevalência na população adulta seja de 42%. Dos doentes com hipertensão arterial, menos de metade estão medicados e só 11% estão controlados. Perante este cenário, parece-nos importante saber mais sobre a hipertensão arterial para a poder prevenir. E, que melhor forma de o fazer, do que procurar todas aquelas recomendações e opiniões de que ouvimos falar, e descobrir se são verdade..ou apenas mitos sobre hipertensão.

Hipertensão arterial, de sua alcunha a «doença silenciosa»

A hipertensão arterial é uma pressão sanguínea excessiva na parede das artérias, que ocorre de forma crónica. Podemos definir a hipertensão arterial quando a pressão máxima é maior ou igual a 140 mmHg, ou a pressão mínima é maior ou igual a 90 mmHg.

 

Quando a pressão arterial é normal, permite que o sangue vá sendo distribuído por todo o corpo e chegue a todos os órgãos. No entanto, a pressão arterial que está sempre elevada pode danificar órgãos como o rim ou o cérebro, e contribuir para complicações como:

 

 

Ao procurar os sintomas de pressão arterial elevada, percebemos que não lhe são exclusivos. Isto faz com que não seja óbvio nem possível diagnosticar esta doença com base apenas em sintomas. Ou seja, apesar de ser comum a associação de dores de cabeça, hemorragias nasais, cansaço e tonturas a uma pressão arterial elevada, a verdade é que também é possível ter esses sintomas quando a pressão arterial está normal. Assim, a doença vai passando despercebida e a prevenção exige mais atenção. A medição regular da pressão arterial e o acompanhamento médico ajudam a diagnosticar e procurar a medicação certa para controlar a hipertensão arterial.

 

Por isso, e para que possa participar na prevenção connosco, reunimos os 5 mitos sobre hipertensão arterial que todos devemos conhecer.

5 mitos sobre hipertensão
  • 5 mitos sobre hipertensão

    Beber café resulta em hipertensão arterial

    De facto, o café, pela presença da cafeína, pode fazer subir a pressão arterial por um breve período de tempo. No entanto, um consumo pontual e moderado de café não resulta na hipertensão arterial. O mesmo acontece com o consumo de chá verde. A palavra de ordem é moderação: recomendamos um consumo de 2 cafés por dia. Por isso, se gosta de beber o seu cafézinho de manhã, ou uma chávena de chá verde ao lanche, de vez em quando, não tem mal.

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    Se retirar o sal da alimentação posso comer o que quiser

    A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda um consumo diário abaixo de 5 g de sal para um adulto. E, de facto, o consumo de sal contribui para a subida da pressão arterial, uma vez que na sua composição tem o sódio (o consumo diário recomendado deste mineral é de 2 g). Não há dúvida que, reduzir o sal e substituir, por exemplo, por ervas aromáticas na hora de temperar os alimentos, é uma estratégia importante na prevenção da hipertensão arterial. O mito começa quando nos ficamos só por aí e assumimos que não existem regras. Mesmo quando retiramos o sal da alimentação, continuamos a ter de lidar com todas os outros hábitos alimentares que permitem prevenir o excesso de peso e controlar os fatores de risco para a hipertensão arterial.

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    Se tiver a pressão arterial controlada posso deixar de tomar medicação

    A medicação permite controlar a hipertensão arterial (e sublinhamos a palavra controlar). A hipertensão arterial não tem cura, como acontece com outras doenças. Assim, e porque estamos perante uma doença crónica que pode levar a complicações graves, prevenir e controlar são tarefas a tempo inteiro. Além de que, quando falamos de medicação, deixar de tomar sem consultar o médico, não é uma opção. Sempre que tiver dúvidas ou sentir que o regime terapêutico não está a ser eficaz, deve procurar um profissional de saúde ou o seu médico. Nunca é demais lembrar que, a par com a medicação, um estilo de vida saudável e medir a sua pressão arterial regularmente, faz parte do «tratamento».

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    Se a minha família tem historial de hipertensão, não há nada que possa fazer para prevenir

    A história familiar afeta o risco cardiovascular, quer seja porque os hábitos de vida são semelhantes numa família, seja pela componente genética. Ainda assim, como nenhum gene aumenta o risco cardiovascular, a análise genética não define o aparecimento da doença. Assim, quando conhecer a sua história familiar de hipertensão, em vez de se resignar e «baixar os braços», há que ver o lado positivo e «pôr mãos à obra». Se sabe de antemão que existe a probabilidade de vir a ter uma pressão arterial alta, mude os seus hábitos alimentares, tente aliviar o stresse do seu dia-a-dia, combine atividades ao ar livre com a família para mudar o estilo de vida lá em casa e vigie a sua pressão arterial.

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    Não tenho hipertensão se um dos valores da medição estiver correto

    A maioria das pessoas concentram a sua atenção no valor da pressão sistólica ou «quando os valores estão muito próximos» para detetar uma alteração na pressão arterial. Com o tempo, tem-se vindo a compreender que, diagnosticar e definir a hipertensão arterial requer uma análise mais profunda e uma medição regular para se compreender o perfil de cada pessoa. Isto porque, a pressão arterial varia ao longo do dia e consoante a atividade que estamos a desempenhar. Ainda, com o envelhecimento, o valor da pressão sistólica tende a aumentar e o valor da diastólica a baixar. Portanto, uma medição de pressão arterial (para rastrear hipertensão) exige uma análise cuidada e que pondere os 2 valores, com igual importância.

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