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Sinais da desidratação que deve conhecer

A desidratação acontece quando a água eliminada pelo organismo não é reposta na quantidade necessária, mas dá sinais que deve conhecer. E é, sobre isso mesmo, que vamos falar!

A desidratação acontece quando a água eliminada pelo organismo não é reposta na quantidade necessária. Pensamos imediatamente que a desidratação é, por isso, resultado de não estarmos a beber água suficiente. No entanto, vamos mostrar que a desidratação pode ter várias causas, pode ser lenta e dá sinais que deve conhecer.

1001 formas de perder água

O nosso corpo é composto por cerca de 52 a 66% de água. E manter este «depósito» abastecido na quantidade certa não é tarefa fácil. Principalmente porque o nosso organismo está sempre a eliminar água através da transpiração, da respiração, urina, fezes e lágrimas para manter o seu funcionamento.

 

Beber água é importante todos os dias, mas basta a temperatura aumentar ou fazer exercício físico e o nosso corpo vai precisar de maior quantidade. E o mesmo acontece durante a gravidez e o aleitamento ou quando estamos doentes com febre, vómitos ou diarreia, em que não vamos conseguir reter água no nosso corpo.

 

O risco de desidratação surge quando a ingestão de líquidos é insuficiente (para as perdas). Além disso, afeta mais os idosos e crianças por beberem menos água no seu dia a dia: esquecem-se ou não sentem sede e são também mais sensíveis às perdas de líquidos. Por isso, nestes casos há que estar mais atento e insistir para que bebam alguma água, nem que seja em pequenas quantidades ao longo do dia.

Que quantidade de água devemos beber?

A European Food Safety Authority (EFSA) recomenda a ingestão de 2,5 L de água por dia para homens adultos e 2 L para mulheres adultas, para que não haja desidratação do organismo. Para ter uma ideia de como pode ir buscar este bem precioso para o seu corpo, deixamos alguns conselhos para não se esquecer de beber água:

 

  • Tenha sempre consigo uma garrafa transparente de água pequena e coloque um alarme no telemóvel para se lembrar de beber água – a disponibilidade e a sugestão são amigos da hidratação;
  • Se não tem sede habitualmente ou não gosta de água, opte por garrafas mais pequenas (mesmo que tenha de as encher várias vezes) e prepare chás e infusões ou sumos naturais que lhe dão algum sabor e tornam a ingestão mais apelativa;
  • Lembre-se que ao ingerir sopa, saladas ou fruta também está a contribuir para a quantidade de água que precisa (cerca de 20% da quantidade de água diária);
  • Em caso de vómitos e/ou diarreia, existem soluções de reidratação oral que encontra na sua farmácia e que ajudam a combater as perdas de água causadas por esta condição.

 

Mas, afinal, como sabemos ? A desidratação dá alguns sinais –  um estado grave de desidratação pode levar à perda de consciência ou à convulsão – por isso, fique atento e tome nota de como os identificar:

Sinais da desidratação que deve conhecer
  • Sinais da desidratação que deve conhecer

    Cansaço e fraqueza muscular sem causa aparente

    Sem água ficamos sem energia. Isto porque a água vai sair das células para a corrente sanguínea para tentar manter o volume de sangue e a pressão arterial. Com a evolução da desidratação, os tecidos começam a secar e a não funcionar corretamente. Assim, um dos sinais de desidratação é a falta de força, um  cansaço sem razão aparente e até a tendência para andar mais sonolento.

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    Dor de cabeça e tonturas

    A perda de água vai gerar fraqueza física e uma maior vulnerabilidade do cérebro, que vai tentar evitar que o corpo continue sem água: vamos sentir sede. Mas se a desidratação continuar e for grave, a necessidade de reter água por todos os meios vai sobrepor-se à sede, o cérebro vai tentar adaptar-se apenas às funções necessárias e a pressão arterial vai diminuir. Resultado? Tonturas e dor de cabeça. Se o fluxo sanguíneo for demasiado baixo e os órgãos receberem menos oxigénio, deixam de funcionar e o corpo começa a «desligar», num quadro grave denominado choque.

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    Lábios e olhos secos

    Este é um sinal que todos reconhecemos mas muitas vezes atribuímos a outras causas que não a falta de água: a pele seca. Nas crianças e idosos em desidratação é frequente, ao beliscar a pele, as pregas não voltam ao normal – a pele perde a sua flexibilidade e suavidade. Mas é nos lábios que mais se nota a falta de água – a pele fica seca e esbranquiçada e os lábios perdem o seu volume.

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    Irritabilidade

    O cérebro precisa de água e, perante a desidratação, tenta adaptar-se e manter o seu funcionamento. Mas com a falta de água, para conseguir o mesmo desempenho, vai levar mais tempo. Esta sobrecarga reflete-se num cansaço/dificuldade em fazer algumas tarefas (outro sinal de que já falámos) e no nosso comportamento, com sinais de irritabilidade.

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    Urina escura e pouco frequente

    Este é um dos sinais mais claros de desidratação: se o nosso corpo não está a receber água suficiente, não a terá para eliminar e, vai fazer o que estiver ao seu alcance para a preservar. Assim, tentando reter água, a urina fica mais escura pela maior concentração de metabolitos a eliminar e porque o volume de urina é menor. Assim, também terá odor forte. Em casos severos de desidratação, a pessoa pode chegar mesmo a deixar de urinar.

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