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Ser vegetariano faz bem ao coração?

Qual é a relação entre dieta vegetariana e saúde cardiovascular? Aprenda porque reduzir ou eliminar produtos de origem animal da sua dieta não é apenas a escolha mais ética, mas também a mais saudável!

O vegetarianismo, estilo alimentar e filosofia de vida baseada em valores ecologistas e de defesa dos animais, tem ganho uma difusão alargada. De acordo com a revista americana Forbes, atualmente 10% da população mundial segue alguma forma de dieta vegetariana. Essa estatística sobe para 26% da população entre os millenials (categoria geracional de jovem adultos entre os 22 e os 38 anos). Mas o que é isso de ser vegetariano?

 

Existem vários estilos alimentares baseados no consumo de produtos de origem vegetal. A dieta vegetariana clássica prevê o consumo de qualquer produto vegetal e exclui o consumo de carne, mas aceita produtos de origem animal como, por exemplo, os ovos, leites e queijos. A dieta vegana é uma versão mais radical que exclui qualquer tipo de produto de origem animal. Além disso, existem opções mais flexíveis, como a dieta pescetariana (não prevê o consumo de carne, mas prevê o consumo de peixe) e a dieta flexitariana, que propõe minimizar o consumo de carne, sem a excluir de todo.

Quais os benefícios de ser vegetariano?

Muitos são os benefícios em saúde reconhecidos às dietas vegetarianas. Isto, sobretudo, se preferir alimentos frescos e variados. Vários estudos comprovam uma redução da doença cardiovascular em vegetarianos e veganos, visto que a carne contém quantidades maiores de gordura saturada. Como resultado, o vegetariano tem mais probabilidade de ter, em média, menos gordura corporal e, por conseguinte, um menor índice de massa corporal (IMC). No que diz respeito às doenças cardiovasculares, está provado que existe uma relação linear e diretamente proporcional entre o IMC e vários fatores de risco para o desenvolvimento da doença. Ou seja, quanto mais elevado o IMC, maior o risco de desenvolver doença cardiovascular.

 

Em segundo lugar, a dieta vegetariana está associada a níveis inferiores de colesterol LDL (colesterol «mau») e a níveis superiores de colesterol HDL (colesterol «bom»). O colesterol LDL é considerado prejudicial em quanto pode acumular-se nas artérias, contribuindo para a aterosclerose. Caso queira saber mais sobre o colesterol, clique aqui.

 

Por fim, as dietas vegetarianas ajudam na redução da pressão arterial elevada (hipertensão arterial): leva a um bombeamento mais rápido do sangue, pondo o coração sob esforço. Além disso, de acordo com um estudo realizado na população inglesa em 2013, os vegetarianos têm um risco 3 vezes menor de desenvolver doença cardiovascular quando comparados com non vegetarianos.

E as precauções a ter?

Contudo, existem algumas questões às quais prestar atenção: as restrições alimentares (principalmente no caso do veganismo) podem acentuar o risco de anemia, de deficiência de cálcio, vitaminas e minerais. Além disso, é importante evitar o consumo excessivo de alimentos altamente processados que querem imitar alimentos com carne. Alimentos destes são, por exemplo,presuntos, fiambres e hambúrgueres veganos. Estes costumam ter um elevado teor calórico e de gorduras.

 

Além disso, variedades de bolos, massas e pizzas vegetarianos devem, ainda assim, ser uma aposta reduzida em qualquer dieta. Numa dieta baseada em produtos de origem vegetal, os alimentos vegetais e naturais devem constituir a porção principal do consumo calórico total, sendo complementados por um consumo inferior de produtos de processados ou de origem animal. Sempre que possível, é aconselhado o acompanhamento de um nutricionista para evitar deficiências de vitaminas e minerais. 

 

Se já não o fez, experimente reduzir o seu consumo de carne adicionando 1, 2 ou 3 refeições exclusivamente ou principalmente vegetarianas ao seu plano semanal o ecossistema agradece, e a sua saúde também!

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