Pub
Pub
artigo
imprimir

Tipos de adoçantes para quem vive com diabetes

Deixar que o açúcar refinado saia definitivamente da sua dieta alimentar pode não ser fácil, mas considerando o quão prejudicial pode ser para a saúde, valerá certamente a pena esse esforço. Porque a diabetes é um importante fator de risco cardiovascular, conheça quais os tipos de adoçantes que pode encontrar no mercado.

A indústria alimentar criou substâncias adoçantes para substituir o açúcar tradicional. Presentes em alguns produtos alimentares ou vendidos de forma avulsa, os adoçantes são a alternativa mais utilizada para adoçar os alimentos. Há quem os consuma para perder peso ou simplesmente para tornar a sua dieta alimentar mais saudável, mas para quem sofre de diabetes torna-se imprescindível esta substituição, de forma a controlar mais facilmente os níveis de glicemia. No entanto, é importante que conheça os tipos de adoçantes e os saiba distinguir.

Tipos de adoçantes

Classificados habitualmente como naturais e artificiais, a sua diferença reside na origem, mas não só. Enquanto que os adoçantes naturais são obtidos a partir de propriedades naturais de plantas, raízes, grãos entre outros, os artificiais são produzidos quimicamente em laboratório. Os primeiros contêm hidratos de carbono, têm valor calórico e podem surgir nos rótulos como frutose ou maltose. O mel, a stevia e o grupo dos polióis encontram-se nesta categoria.

 

Os últimos, também conhecidos como açúcares reduzidos, são álcoois de açúcar geralmente usados ​​em produtos comercializados como «adequados para diabéticos» e incluem o eritritol, o isomalte, o maltitol, o manitol, o sorbitol e o xilitol. No entanto, entidades como a Diabetes UK ou os Regulamentos da Comissão Europeia não os recomendam. O consumo de grandes quantidades destas substâncias pode, ainda, ter um efeito laxante, causando inchaço, flatulência e diarreia. 

 

Falemos sobre a stevia

 

Da stevia, uma planta originária da América do Sul, obtêm-se glicosídeos de esteviol, um edulcorante natural com um poder adoçante 40 a 300 vezes superior ao da sacarose. Embora seguro, não pode ser usado indiscriminadamente. A dose diária admissível fixada pela European Food Safety Authority (EFSA) é de 4 mg por quilo de peso corporal. O que significa que uma pessoa com 60 kg não deve ingerir mais de 240 mg de glicosídeos de esteviol por dia. Os glicosídeos de esteviol estão autorizados apenas nalguns alimentos e bebidas, como gelados, doces e geleias, néctares e bebidas aromatizadas, etc. Podem também ser utilizados como edulcorantes de mesa na forma líquida, em pó ou pastilhas mas a sua utilização está limitada a teores máximos bem delimitados.

 

Alternativas naturais mas com impacto na glicemia

 

O néctar de agave, o xarope de ácer, o açúcar de coco e o mel são, também, alternativas naturais ao açúcar, são mais ricos do ponto de vista nutricional que o açúcar refinado. No entanto, o corpo metaboliza-os da mesma forma, o que os torna apenas ligeiramente «menos prejudiciais» do que o açúcar comum.

 

Adoçantes artificiais

 

São também conhecidos por edulcorantes intensos por terem um poder adoçante 30 a 37 mil vezes superior ao açúcar, dependendo da substância. Os adoçantes artificiais não influenciam o nível de açúcar no sangue, pelo que são adequados para os diabéticos. O seu valor calórico é quase nulo, sendo, também, úteis nas dietas de emagrecimento.

 

Como edulcorantes artificiais autorizados temos o aspartame (E951), a sacarina e os seus sais (E954), a sucralose (E955), o acessulfame de potássio ou acessulfame-K (E950), o ácido ciclâmico (E952), entre outros. E podemos encontrá-los em alimentos e bebidas «sem açúcar» ou «diet», refrigerantes, sumos de fruta, compotas e geleias, iogurtes, gomas. Os códigos que os acompanham são aqueles com que estas substâncias aparecem, por vezes, identificados nos rótulos dos alimentos.

 

No que respeita aos adoçantes de mesa disponíveis de forma avulsa nas superfícies comerciais, encontramos o aspartame, habitualmente em granulado, semelhante ao açúcar que pode ser adicionado a cozinhados frios ou quentes, mas não deve ser levado ao lume, sob pena de se formarem substâncias nocivas quando submetido a temperaturas elevadas. A sacarina, que é comercializada normalmente em embalagens de pastilhas ou nas habituais saquetas que acompanham o café nos estabelecimentos e o ciclamato ou ácido ciclâmico, que surge, na maioria das vezes, em estado líquido.

artigo

Diabetes tipo 2, a doença do estilo de vida

Por fim, junte-se à comunidade Cardio 365º!

artigo
imprimir
anterior seguinte