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Combater o sedentarismo pelo seu coração

O exercício físico é um conhecido aliado da saúde cardiovascular. Por isso, o que nos diz de combatermos juntos o sedentarismo por uma saúde cada vez mais forte do seu coração?

À medida que o nosso dia-a-dia se foi tornando cada vez mais limitado por ambientes que nos abrigam a ser sedentários, em especial nos países mais desenvolvidos, manter níveis de atividade física saudáveis tornou-se cada vez mais difícil. Estima-se que cerca de 28 % da população em todo o mundo seja inativa, em especial as mulheres. Na Europa, existe uma grande assimetria entre os níveis de atividade física entre países. Os países do norte da Europa lideram e, infelizmente, Portugal destaca-se pela negativa, demonstrando um valor médio de atividade física insuficiente. E, de facto, o sedentarismo pode ser o início de vários problemas.

Sedentarismo vs. Atividade física vs. Treino

De uma forma simples, por sedentarismo entende-se estar fisicamente inativo. O comportamento sedentário pode envolver estar sentado, reclinado ou numa postura deitada, nas horas em que se está desperto. Além disso, significa que se realizam poucos movimentos ou atividades que exijam mais energia além da necessária para manter a posição de descanso. Por outro lado, por atividade física compreende-se qualquer atividade de lazer em que é efetuado um gasto de energia, em oposição ao treino físico, em que existe um plano estruturado e orientado para alcançar um objetivo.

 

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A importância do exercício físico para o coração

Sedentarismo e risco cardiovascular

Décadas de investigação permitiram comprovar que o comportamento sedentário está associado ao desenvolvimento de doença cardiovascular. Por outro lado, este risco diminui também de forma gradual com o aumento da quantidade e intensidade da atividade física.

 

O sedentarismo constitui um dos 5 fatores de risco para doença cardiovascular mais importantes, juntamente com a pressão arterial alta (hipertensão), valores de lípidos no sangue alterados (como o colesterol e os triglicéridos), tabagismo e obesidade. O controlo destes fatores de risco permitirá ajudar a reduzir a probabilidade futura de vir a sofrer um acontecimento cardiovascular (como, por exemplo, o enfarte do miocárdio ou o acidente vascular cerebral). A prática regular de exercício físico tem um efeito favorável nos restantes fatores de risco para a DCV mencionados ao permitir:

 

  • Aumentar a tolerância ao exercício físico
  • Reduzir o peso corporal
  • Diminuir a pressão arterial
  • Aumentar a sensibilidade à insulina dos tecidos
  • Reduzir o colesterol LDL («colesterol mau»)
  • Aumentar o colesterol HDL («colesterol bom»)

 

A evidência atual não é ainda suficiente para dar recomendações específicas quanto ao período máximo de inatividade ou pouca atividade que ainda é considerado saudável. No entanto, é aconselhado que tente minimizar estes períodos e que procure interrompê-los com alguma atividade física.

Dar o primeiro passo é sempre o mais difícil

Se é verdade que qualquer pessoa de qualquer idade pode beneficiar da prática de exercício físico, até mesmo de baixa intensidade, também está comprovado que quanto mais cedo e mais consistente for, maiores serão os benefícios para a sua saúde cardiovascular.

 

Como pode começar a ser mais ativo?

 

Para que o possa fazer em segurança, caso tenha sido diagnosticado com alguma doença cardiovascular ou se tem mais de 45 anos e 2 ou mais fatores de risco deverá consultar o seu médico antes de iniciar qualquer tipo de exercício. Se não se pode comprometer com pelo menos 30 min de exercício físico moderado, tente incluir na sua rotina pequenos momentos de atividade física, como optar pelas escadas ou fazer pequenos percursos a pé.

 

 

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