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Antioxidantes: os alimentos que protegem

Uvas, brócolos ou tomate são alguns dos alimentos ricos em antioxidantes e que ajudam a manter as células do nosso organismo saudáveis.

Por definição, um antioxidante é uma substância capaz de atrasar ou inibir a oxidação de um extrato oxidável. No corpo humano esses «extratos» são as células. Os antioxidantes protegem-mas da ação dos radicais livres, num processo essencial, entre outras coisas, à manutenção da saúde da pele, prevenção de doenças e ao retardar do envelhecimento. Os radicais livres de que tanto se fala e que são facilmente identificados como o «inimigo a abater» existem naturalmente no nosso organismo e são fundamentais para a saúde.

 

Contudo, quando em excesso, passam a oxidar células sãs. Isto acontece devido à própria natureza dos radicais livres: moléculas que, por não possuírem um par de eletrões na última camada electrónica, são altamente instáveis e que, na tentativa de alcançarem alguma estabilidade, travam relações de transferência de eletrões (a chamada oxirredução) com células vizinhas.

 

Quando existe um ataque continuado por parte dos radicais livres os ácidos gordos polinsaturados que compõem as membranas celulares são destruídos. É o intensificar deste processo dá origem a doenças como a diabetes, a arteriosclerose e obesidade, e ao desenvolvimento de doenças degenerativas como Parkinson e Alzheimer, bem como a alguns tipos de cancro.

Antioxidantes, os polícias do organismo

Ao regularem a quantidade de radicais livres presentes no organismo, os antioxidantes contribuem para a redução do chamado «stress oxidativo». O corpo humano tem, à partida, um sistema de defesa antioxidante, o qual é formado por um grupo de enzimas produzidas naturalmente pelo organismo. Contudo, com o avançar da idade, este sistema perde eficácia já que, com o passar dos anos, são produzidas cada vez menos enzimas.

 

O outro mecanismo de defesa a que o organismo recorre é composto pelas vitaminas, sais minerais e substâncias vegetais que ingerimos na alimentação. Independentemente da sua origem, os antioxidantes atuam sobre os radicais livres inibindo a sua formação e reparando os danos causados. Além disso, podem também intercetá-los, impedindo-os de atacar células saudáveis. E é neste processo que os antioxidantes ingeridos através da dieta diária têm um papel crucial.

A cada antioxidante a sua função

Consoante os alimentos de onde são provenientes, os antioxidantes atuam de forma diversa.

 

  • Betacaroteno e licopeno

 

São percursores da vitamina A no nosso organismo além de protegerem moléculas como lípidos e proteínas. Atuam como antioxidantes por reterem oxigénio, reduzindo assim a disponibilidade dos radicais livres para efetuarem ação oxidativa. Tanto o betacaroteno como o licopeno são caratenóides – corantes naturais – e estão presentes em futas e vegetais de cor avermelhada, alaranjada e amarelada, como a cenoura, o tomate, o pêssego, a laranja e a abóbora, e em vegetais de cor verde-escura como os brócolos e os espinafres.

 

  • Curcumina pigmento

 

Presente na raiz da curcuma – inibe a destruição dos ácidos gordos polinsaturados.

 

  • Vitamina A

 

É essencial no processo de produção da pele, tem a capacidade de se aliar aos radicais livres antes de estes causarem estragos. São os alimentos de origem animal como o fígado ou o leite os mais ricos em vitamina A. Por sua vez, vegetais ricos em licopeno e betacaroteno são bons substitutos deste tipo de alimentos já que atuam como percussores da vitamina A no organismo.

 

  • Vitamina C

 

Está associada a alimentos como os citrinos, kiwi, melão, manga, pimento, espinafre ou batata, a vitamina C é solúvel em água e, por isso, capaz de atuar nos radicais livres presentes em meio aquoso como o interior das células. Além do mais, atua sobre as enzimas naturais que protegem o organismo.

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5 alimentos ricos em vitamina C

  • Flavonoides

 

São substâncias que os vegetais produzem para se proteger – inibem a ação das enzimas que estão na origem dos radicais livres e conseguem assim impedir a sua formação. Estão presentes em alimentos como, por exemplo, o vinho tinto, chá, cerveja, uva, mirtilo, nozes, mel, espinafre, couves ou brócolos.

 

  • Zinco e selénio

 

Também são, entre outros minerais, importantes pela sua ação antioxidante. O primeiro encontra-se nos bivalves e em marisco como a lagosta, na carne vermelha, de aves e em todos os lacticínios e nas leguminosas, sendo o segundo fácil de encontrar em mariscos ou em cereais integrais.

 

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Referências
  • Revista pH

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